Era uma vez ... o Hóquei em Patins no Distrito de Aveiro.


O desporto querido de muitos portugueses, o hóquei em patins, revelou-se em terras de Aveiro desde cedo, acompanhando a evolução mundial e nacional. A arte de jogar com um aléu e uma bola sobre patins foi iniciada no distrito, precisamente na cidade-capital em 1932. Fundou-se, então, o Hóquei Club de Aveiro, que chegou a ter três equipas (honra, reservas e juniores) desenvolvendo actividade competitiva até 1937, altura em que se extingiu.

 

Os Pioneiros


 

Relata, assim, o Almanaque Desportivo do Distrito de Aveiro em 1950 :

"os hoquistas aveirenses, pioneiros da modalidade no distrito, iniciaram-se duma maneira mais extravagante : com amadurecidos tronchos, que serviam de estiques Simbolo do Hoquei Clube de Aveiropassaram a ser grossos marmeleiros, com o fEquipa do Hoquei Clube de Aveiroormato dos autênticos, moldados pelos presidiários de Coimbra, e que foram adquiridos pelo Doutor Egas Pinto Basto. O campo desta endiabrada actividade, sem observação de regras, mais parecendo o golfe em patins, era uma sala da habitação da Familia Pinto Basto, na rectaguarda do antigo edificio da Sé. Passou-se, isto, em 1930 e 1931, tendo por protagonistas o Eng. Duarte Calheiros, os irmãos António e José Pinto Basto, José Mortágua, Francisco Castro e Alberto Ruela. Em 1932, a edilidade mandou construir o rink do parque. Uma vez feito, os treinos passaram a fazer-se ali, mas então com todo o material apropriado, sob a orientação de António Pinto Basto, que tinha sido jogador do H.C. de Portugal. As adesões apareceram de pronto e com elas a ideia da fundação do Hóquei Club de Aveiro, ideia que imediatamente foi corporizada. Um ano depois em 1933 fez a sua primeira exibição em público sob as vistas de curiosa multidão, vencendo o adversário - H.C. Coimbra - por 1-0. Seguidamente, bateu todos os grupos de Coimbra e da Figueira da Foz, que ao tempo praticavam a modalidade. Efectuou varios encontros com as melhores equipas de Lisboa (C.F. Benfica. R.D. Amadora e H.C. de Portugal) e varias exibições de propaganda, especialmente no Porto e em Oliveira de Azemeis, sempre com comportamento digno de apreço."

Evolução


 

Ao que sabemos, e com base em documentação fornecida pelo fervuroso patinador oliveirense Aurélio Guerra, o Clube Escola Livre de Azemeis constituíu a segunda agremiação Parte da assistência aquando da inauguração do primeiro ringue do club da Escola Livre de Azemeis(pena que hoje esta colectividade esteja praticamente em extinção para esta modalidade). Em Fevereiro de 1937 ministrou-se uma primeira lição de patinagem por Moreira dos Santos no rink do CELA aos seguintes patinadores: José Costa Oliveira, Aurélio Guerra, José Guimarães e José Carvalho. Seguiram-se Manuel e Joaquim Lino Pires e António Garcia. Em 15 de Março de 1937 um grupo de "hoquistas" experimenta o primeiro jogo equipados com o que então existia : patins de Inauguração do Ringue do Clube Infante de Sagresapertar aos sapatos com grampos, rodas estreitas em ferro e inexistência de travões (qualquer ramo de árvore, que apresentasse uma ligeira curvatura numa das estremidades, serviu para estique). A Treino no ringue do Escola Livre de Azemeisbola, a primeira utilizada, havia sido torneada dum naco de sobreiro. Do rol dos históricos consta Alcides Lino Pires, José Guimarães, José Carvalho, António Garcia e José Landureza. Em 9 de Maio de 1937 foi oficialmente inaugurado o rink do CELA com a realização de um encontro entre a Escola Livre e o grupo desportivo V8 (oficinas da Ford no Porto) esta capitaneada por Moreira dosJogo entre o clube Escola Livre de Azemeis e Associação Desportiva Ovarense Santos. Pela equipa dos "pretos" participaram atletas do H.C. de Aveiro por divergencias surgidas entre hoquistas e a direcção do clube. Em 1937 seguiram-se varios encontros com o Infante de Sagres, Estrela e Vigorosa Sport e V-8. Em 1939 participou em torneios com as seguintes equipas :Estrela e Vigorosa, Academica de Espinho, Sporting de Espinho, Carvalhos Hockey Club e Atlético de Coimbra. Foram efectuados, ainda nesse ano, jogos contra o então campeão do centro a Associação Academica de Coimbra, bem como contra a Associação Desportiva Ovarense, na praia do furadouro.Associação Académica de Espinho

Em 1938 e 1939 e de acordo com citações jornalisticas de então noticiam-se encontros de uma taça de Hoquei em Patins no rink de patinagem de Espinho entre as formações da Associação Académica de Espinho e do Sporting Club de Espinho. O arranque oficial teve lugar em 1940.

Resultados de encontros particulares de então:

AAE- Carvalhos 4-2Equipa do Iliabum

AAE- S.L.Benfica 7-6

Oeiras - AAE 5-4

Sintra - AAE 6-5

Ginasio Figueirense -AAE 1-0

No final da década de 40 surgiu a Associação Desportiva Sanjoanense. Desta equipa Equipa da Associação D. Sanjoanenseevidenciam-se Dias Silva, Alberto Ribas, Arlindo Duarte, Quintino Mota, Armando Santos, Joel Pereira e Henrique Esteves (treinador).

Resultados da época:

ADS- Gin. Figueirense 3-6

ADS- Carvalhos 3-7

ADS- H.C.Portugal 4-2Equipa da Escola Livre de Azemeis

ADS - H.C. Paço rei 1-1

O H. C. da Curia aparece no mesmo período efectuando inicialmente jogos partculares. Do encontro com o C. D. Educ. Fisica do Norte surgiu o resultado favorável de 8-2.

 A cidade de Aveiro retoma o fervor do Hóquei em Patins em 1950, início da década que permitiu a consagração da selecção nacional a nível mundial, aparecendo uma prestigiosa colectividade aveirense - o Clube dos Galitos - a iniciar uma secção de Hóquei em Patins. Em jeito de citação, explana-se a sua génese, de acordo com a publicação de 1960 deste clube:

"Como quase não podia deixar de ser, foi à mesa de um café que nasceu a Secção de Hóquei em Patins. (...)Em 1950, já lá vão dez anos, estava na moda o Hóquei em Patins, modalidade em que os portugueses davam cartas, conquistando títulos sobre títulos; estes eram festejados com um entusiasmo delirante, talvez porque no campo desportivo internacional não tivessemos outros motivos para desfraldar bandeiras, talvez porque se encontrasse uma certa afinidade entre o stick e a pá de aljubarrota... Neste ambiente extremamente propício, até pela cicunstância de serem jovens na idade ou no espírito, os parceiros dessa mesa do Arcada, era fatal a pergunta de alguémJogo entre Galitos e Torres Novas em Aveiro - «e por que não fazemos nós resurgir em Aveiro o Hóquei em Patins?» - como fatal era a resposta - « vamos a isso!». Mais depressa do que é possível contar-se, organizou-se um encontro entre «solteiros» e «casados», em que os vencidos se obrigavam a pagar um jantar aos triunfadores. A Académica de Espinho emprestou o material necessário e no rinque do parque, num dos dias das férias da Páscoa desse remoto ano de 1950, as equipas alinharam, saudaram-se e ... bateram-se como leões!(...)Em 1 de Outubro de 1950 realizou-se o primeiro jogo formal, com a Académica de Espinho, que venceu por 12-1. A equipa do clube dos Galitos alinhou com: Dr. F. Lourenço, J. Mortágua, Dr. Mario Gaioso, Cap. A. Osório, Fernando Corte-Real e Cap. S. Mano. (...) Em organizações de certo modo arrojadas, dada a diminuta capacidade para público do rinque que se utiliza, apresentaram-se ao público aveirense equipas nacionais de grande valor, como as do Benfica, S.N.E.C.I., Infante de Sagres, Académico, Belenenses, etc."

 

 

Associação de Patinagem de Aveiro


 

Em 1968 surge a Associação de Patinagem de Aveiro. Sob a égide do Eng. Manuel Simbolo da Associação de Patinagem de AveiroBóia constituiu-se uma comissão organizadora em que participam ainda o Dr. Maia Seco, Artur Lobo, José Leandro, Nuno Greno e Mário Fonseca. A oficialização da APA foi inicialmente dificultada pelos entraves colocados pela Associação de Desportos de Aveiro (hoje felizmente extinta, já que permitiu o extraordinário desenvolvimento de várias modalidades no distrito) dependente da Direcção Geral de Desportos. Inicialmente promovendo acções de propaganda e torneios, rapidamente desenvolveu provas competivas nos diversos escalões. O sucesso de fomento da modalidade e o entusiasmo associativo nos primeiros anos da década de 70 são-nos demonstrados em texto publicado pelo ex-presidente da APA numa publicação pessoal de 1988:

"O Beira- Mar, pelas mãos de Hernâni Almeida e Acácio Silva, evolui muitEquipa do Beira-Maro favoravelmente e, com o erguer do pavilhão, chega a ocupar um lugar na primeira categoria nacional.

O Alba, onde Luis de Matos e Manuel Alves eram os leais representantes da família Martins Pereira, constroi um rinque servido por boa iluminação e vive empenhado em profícuo trabalho de base.

O Lamas, com Américo Sousa, José Melo e Acácio Carmo ao leme, faz uma grande renovação e, recuperando energias adormecidas, alcança um lugar de mérito.

O Cucujães, no qual Luis Borges e Mário Ramalhosa eram hérois venerados, maugrado utilizar um recinto descoberto e mal situado, não deixa murchar as raízes e persiste numa marcha segura e decidida.

O Mealhada começa a treinar hóquei em patins numa eira...e, numa acção de grande genorosidade e espírito de sacrifício da família Messias, afirma-se confiante no seu distrito de Aveiro.

O Anadia inaugura um rinque junto ao campo de futebol e Manuel Alegre e Hernâni Portovedo, vencendo todas as dificuldades com muita tenacidade, põem de pé uma valorosa equipa de juvenis.

A Ovarense, enriquecida com uma bela pista coberta, sob a égide do Dr. F. Raimundo Rodrigues e Artur Lima Azevedo, interessa-se sobremaneira pelas categorias jovens e destaca-se brilhantemente em campeonatos nacionais.

O Curia, por vontade forte e perseverante de José Paulo Rosmaninho, Eladio Cruz e Evaristo Portovedo, torna realidade um sonho - fazer reviver naquela estância termal o nome do grande clube de hóquei em patins.

O Oleiros, com a muita coragem e persistencia de Manuel Moreira e Dr. Aurélio Pinheiro, levanta um pavilhão monumental e cria uma promissora escola de patinagem.Equipa do Estarreja

O Estarreja não hesita em levar por diante o mesmo ideal e, capitaneado por Jorge Guiomar e Fernando de Sousa, mesmo sem recinto próprio, dá os primeiros passos e vai no bom caminho.

Os Galitos, pela pessoa de Luis Neves, acorda da letargia e, ganhando novas forças, faz ressurgir o seu núcleo.

A Oliveirense, com a autoridade do prof. António Costeira, Emídio Semblano e Amilcar Ferreira, não mostra indecisão no seu apoio à Associação de Aveiro.

A Sanjoanense, de forma particular, produz trabalho intenso e fecundo, e homens comEquipa da Sanjoanenseo o internacional José Azevedo, Manuel Cortês e Pais Vieira reimplantam o deferente respeito com que por todo o país o seu clube era olhado e saudado."

Foram ainda efectuadas jornadas de divulgação, com a participação de equipas filiadas, no pavilhão do Iliabum, Sangalhos e rinque de Válega, encontros de selecções distritais e desenvolvidas medidas de aperfeiçoamento técnico através de cursos de treinadores.

Classificações da Época:

Apuramentos para o nacional

Juniores : Curia (1º) e Lamas

Juvenis : Sanjoanense (1º) e Oliveirense

Iniciados : Sanjoanense (1º) e Ovarense

Infantis : Campeonato Distrital : Ovarense (1º), Oleiros (2º)

Seniores : Campeonato Nacional 1ª Divisão Norte : Sanjoanense (3º); Beira-Mar (6º), Oliveirense (penúltimo)

Resultados da Época:

Iniciados

Ovarense 7 - Infante de Sagres 0

Sanjoanense 1 - Ac. Espinho 0

Carvalhos 3- Sanjoanense 8

Salesiana 4 - Sanjoanense 9

Juvenis

Sanjoanense 9 - F.C. Porto 2

 Em 1975 dois factores motivaram o desaparecimento da APA: a instabilidade política e social de então, que conduziu, especificamente, a nível governamental ao anúncio para extinção dos distritos administrativos; e o diferendo jurisdicional provocado pela recusa da Associação Académica de Espinho em se filiar na Associação de Patinagem de Aveiro.

No final dos anos 70, princípio dos anos 80, alguns dos clubes acima mencionados (desmotivados?) abandonam a modalidade ou descrescem a sua actividade. Apesar de tudo aparecem novas agremiações: O Académico da Feira e o Clube D. Ferpinta - esta colectividade/empresa de Carregosa/O.Azemeis abandonou previsívelmente a modalidade após a descida da sua formação ao escalão secundário-, bem como se reactiva o Clube Escola Livre de Azemeis.

Em 1986 um grupo de importantes entusiastas da modalidade faz renascer a Associação de Novo simbolo da APAPatinagem de Aveiro. Com um forte empenho de personalidades de Oliveira de Azemeis é definida a sua sede na mesma cidade (nessa altura este concelho apresentava quatro colectividades em actividade, sendo que três competiam na 1ª divisão nacional). A direcção, presidida pelo Dr. António Rodrigues, bem como restantes elementos da Associação como Casimiro de Almeida, António Costeira e J. Paulo Rosmaninho ( entre outros) permaneceram firmes na sua decisão e apesar dos muitos entraves suscitados pela Associação de Patinagem do Porto, assumem com muita determinação e coragem a realização de campeonatos competitivos oficiais nos diversos escalões.

Ainda nesse ano é organizado em Anadia o Campenato Europeu de Juniores com um forte empenho da APA e do presidente da CMA o Eng. Sílvio Cerveira. Seguiu-se uma importante prova em 1987, 1988, 1989 e 1990: a Taça Latina com a presença das selecções de Portugal, Espanha, Itália e França.

A União desportiva Oliveirense organizou no seu magnifico pavilhão, igualmente, uEquipa dos Juvenis do Bom Sucessoma importante prova internacional: o Campeonato Europeu de Juvenis em 1987.

Desde o reínicio da Associação o Hóquei em Patins viu multiplicar por muito o número de clubes, equipas e atletas em competição oficial, o que justifica, e de que maneira, a acertada decisão da sua reactivação!

 Com o arranque da APA na década de 80 entram em atividade nos diversos escalões a Oliveirense, Cucujães, Mealhada, Bomsucesso, Escola Livre de Azemeis, Ferpinta, Curia, e um ano depois Sanjoanense e Académico da Feira (ex- Texas). 

Como se referiu neste período aparece o F.C.Bonsucesso (Aveiro), clube que após edificação do seu pavilhão decidiu apostar numa equipa de séniores com antigos jogadores do Beira-mar e nas camadas jovens com os atletas que estavam a iniciar a modalidade no clube dos Galitos, mas cujas condições de treino no rinque descoberto do parque de Aveiro não ofereciam condições evidentes para o desenvolvimento da patinagem. 

A A.C. R. Pessegueiro do Vouga no final da década inicia também atividade no seu rinque ao ar livre e após, alguns anos de sacrifícios, passa a treinar e jogar no pavilhão municipal de Sever de Vouga, conseguindo algum tempo depois o grande mérito de eregir um pavilhão próprio. 

Já na década de 90 a Casa do Beirão Serrano em Aveiro inicia escolas de formação de hóquei masculino e feminino no rinque do Bairro de Santiago (Aveiro) e em "pavilhões" cobertos mas completamente desprovidos de tabelas. Depois de alguns anos a efetuar jogos em casa alheia como Travassô, Arazede e  Bomsucesso, consegue o apoio da Câmara de Aveiro para suportar financeiramente a construção das tabelas de hóquei no pavilhão do Cenap. Contudo esta associação-clube, viria a abandonar a modalidade algum tempo depois. 

O H. Paivense surge, igualmente, nessa década com uma escola de hóquei em resultado da construção do pavilhão municipal naquela Vila. 

Fruto do investimento na promoção do hóquei em patins com a realização de grandes eventos internacionais como a O campeonato da europa de Juniores e a Taça Latina (durante 4 anos) em Anadia, resulta a criação de uma escola de patinagem no Anadia.

Poucos anos depois, em pleno princípio do século alguns jogadores e dirigentes da região de Oliveira de Azeméis decidem criar uma equipa de seniores em Ossela, facto que, após a extinção desse projeto, terá contribuído para o arranque de um novo projeto em Vale de Cambra. 

Derivado ao trabalho de promoção de hóquei por via da atividade desenvolvida por uma sua equipa de veteranos, o CENAP (Aveiro) resolve também arrancar com a sua escola de patinagem.

Recorda-se, todavia, que nos finais dos anos 80, princípios de 90 o Estarreja - depois Salreu-(em séniores), o H.C.Curia ( Juniores e Seniores) e a A.D. Travassô-Águeda, no escalão de infantis e iniciados, desenvolveram também actividade oficial embora durante reduzido período de tempo.

Mais recentemente, surgiu, o clube de Albergaria com equipas de formação de escolares e benjamins. 

Destaque para o facto de, nestes últimos 20 anos, a Associação de Patinagem de Aveiro ter sido liderada por José Saraiva de forma quase ininterrupta. 

Durante a sua vida de organização desportiva tem sido apanágio da APA a promoção da região e do hóquei com a realização de grandes eventos em diversos municípios como Oliveira de Azemeis, Mealhada, Anadia, São João da Madeira, Vale da Cambra, Santa Maria da Feira, Albergaria-a-velha e Castelo de Paiva, sob a forma de organização de campeonatos do mundo, da europa, finais da Taça de Portugal, Supertaça, Taça latina, finais de campeonatos jovens, encontros nacionais de jovens, torneios interassociações, estágios de seleções nacionais, na sua maioria para a vertente masculina mas, igualmente, nalguns casos para a vertente feminina.

Actualmente, no que diz respeito à dimensão quantitativa do hóquei em patins, a Associação de Patinagem de Aveiro é a terceira do país, constituíndo provas oficiais nos escalões de Seniores, Juniores, Juvenis, Iniciados, Infantis, Escolares, benjamins e Seniores Femininos.

Hóquei Feminino


 

Hóquei em patins feminino surgiu no distrito em 1984 pela mão da Associação Académica de Espinho. Dez anos depois a Casa do Beirão Serrano em Aveiro desenvolve esta mesma vertente efectuando encontros de divulgação em torneios. Poucos anos depois, e acompanhando o crescimento desta vertente a nivel nacional e mundial, aparecem outros clubes - caso da Mealhada, Escola Livre de Azemeis, Sanjoanense, Academico da Feira e Pessegueiro do Vouga - e que fomentou o arranque de provas associativas oficiais.

Patinagem e Corridas


 

Paralelamente ao Hóquei em patins sugiram nos últimos anos colectividades que abarcaram exclusivamente a vertente da Patinagem Artística nomeadamente em Argoncilhe e Lourosa e de Corridas em Patins em Canelas (Estarreja), Veiros e Válega (Ovar).

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